24 de abril de 2014

Depoimento da Thais



Olá Sandra tudo bem?? Meu nome é Thais,

Deve estar pensando... Lá vem mais uma com história de indiano uahuahuha
Mas no meu caso não fiquei de coração partido. Digamos que fiz um experimento... rsrsr se quiser compartilhar no blog eu ficaria feliz.

Sou leitora do seu blog a mais ou menos 3 anos, descobri o blog pesquisando no Google, pois aparece na primeira página. Desde então li desde o primeiro post até hoje. Percebi que muitas pessoas no Brasil em particular as mulheres, se apaixonaram pela Índia por causa da Novela Caminho das Índias. Claro que outras não foram por esse motivo mas enfim... Sou uma que nunca assistiu essa novela, nem um episódio sequer. Pra falar a verdade nem me lembro como passei a me interessar pela Índia. Comecei a pesquisar, ler sites de turismo, artigos na internet, documentários no YouTube e seu blog.
Li os vários depoimentos das meninas que quebraram a cara com os indianos. Cheguei a sentir raiva deles. 
Então depois de tanto ler eu resolvi fazer um teste. Buscar conhecer um indiano e ver como é. 
Não foi pelo Orkut nem pelo Facebook. Eu me cadastrei no Badoo e coloquei como se eu morasse em Chennai, no Badoo aparecem as pessoas próximas e todo mundo vai se adicionando, votando nas fotos e tal. Foi assim que conheci o Chan.

Começamos a conversar normalmente, assuntos simples, nada demais. E eu em particular bem armada, bem munida! Já esperando o pior.....kkkkkk
Muitos indianos ficaram enviando recados, mas o Chan achei mais bonitinho e simples no modo de conversar então resolvi dar atenção somente a ele.
Tomei o cuidado de não ficar atras dele o tempo todo. Eu sempre deixava ele me chamar para a conversa. Nos falamos por dias durante horas.

Notei algo diferente nele. No primeiro dia ele não veio dizendo "eu te amo" como a maioria faz, na verdade ele nem flertou comigo. Aí pensei "acho que encontrei um que presta, pelo menos vai dar uma boa amizade".
Mas conforme os dias foram passando notei que ele se apegou a mim. As vezes propositalmente eu não entrava na internet, no dia seguinte ele estava ansioso, super incomodado, dizendo que sentiu minha falta, pedia pra eu não sumir, que ele gostava de falar comigo o tempo todo. Bom, não sabia se ele estava gostando de mim ou era só curiosidade mesmo. Adicionei ele no Facebook, nos falamos pelo skype na web cam. Depois de dois meses mais ou menos eu comecei a perceber que ele estava gostando de mim mesmo. Mas o que eu achei mais interessante é que ele não falava. Não era como no depoimento das outras meninas. Eu percebi que ele gostava pelo modo de conversar, a ansiedade que ficava me esperando logar. Quando me via na web cam o sorriso dele. Sim ele é um moço especial. Ele tem pensamentos diferentes de outros indianos que até me surpreendi. Por exemplo, ele se diz Hindu por respeito a família, mas confessou que não acredita na existência de um deus com cabeça de elefante e tal, me explicou que não concorda com muita coisa. Ele gosta muito de estudar filosofia e ufologia hahahaha Ama falar sobre ETs. Achei isso bem atípico pra um indiano.

Depois desse tempão de conversa, por estar mais a vontade comigo começou a me perguntar se é fácil um indiano encontrar emprego no Brasil... Se eu poderia ajuda-lo a encontrar um emprego. Foi quando ele finalmente disse que ele queria um jeito de ficar comigo. Perguntei se ele gostava de mim, e ele disse que gostava muito. Que eu era um sonho pra ele. Queria me conhecer mais, e "se agente se entendesse e tivesse sorte casar", essa era a frase que ele sempre dizia. Para não prolongar muito ele passou vários dias me questionando  na possibilidade dele morar no Brasil, ou se eu me mudaria com ele para outro país. Na Índia ele acha que pagam muito pouco. Ele é decidido a ir para outro país e tentava me convencer a ir com ele. E ficou assim, um longo tempo especulando, dizendo que ia me fazer feliz, ele me enviou o currículo dele inclusive, com todos os dados, numero de passaporte, me mostrou fotos da família, com os pais. E era verdade pois ele estava junto nas fotos rsrsrsrs (poderia enviar de qualquer um) fotos do sobrinho. Nos falamos pelo telefone, ele ficava um tempão falando comigo e a ligação ficando cara mas ele dizia que não importava. ele queria me ouvir. Eu percebia nele uma esperança grande, mas ao mesmo tempo era como se ele estivesse amarrado. Ele começava a falar nesses planos, mas derre pente no mesmo dia, mesma conversa dizia que era difícil. Não sabia como ia falar com a família. Ele me pediu em namoro. E eu coloquei uma condição. Eu seria namorada dele, se a família dele soubesse que eu existia. Eu não seria namorada secreta jamais. Ele disse que entendia, que era justo, e pediu para eu aguardar mais um tempo....

E assim foi.... depois vinha e dizia que sentia muita a minha falta, realmente me queria pra ele, que ele não achava indianas bonitas, dizia que são todas muito parecidas, mas apesar de expressar tanta necessidade de me querer, não falava com a família nunca. Então eu resolvi liberta-lo. Eu disse que era simples, ele tinha uma escolha, falar da minha existência para a família e me apresentar, ou somente seriamos amigos, e deveríamos nos distanciar por um tempo. Ele não aceitou claro. Queria ficar nessa de "quero mas não posso" então eu cortei. Exclui do Facebook, disse que era melhor assim.

Minha conclusão meninas: Tive a sorte de encontrar um bom moço indiano. Serio, não falou mentiras, ele tinha o cuidado de me dar provas do que falava, mostrava coisas pela web cam pra eu ver que era verdade, aparecia com a camisa de onde trabalhava na web cam. Quando eu disse que ia começar um curso ele ofereceu dinheiro, pediu cerca de 3 vezes minha conta bancaria para fazer depósito. Jamais aceitei. mas ele tem o problema que todos os indianos tem. Por mais bonzinho que ele seja, tenha ideias diferentes, estude filosofias diferentes, se o indiano tiver aquela coisa da obrigação de obedecer e prestar contas aos pais, ele pode te amar de verdade. Mas ele não vai ficar com você. Isso é extremamente enraizado neles! É surpreendente! Ele pode te amar de corpo e alma, mas se a família não aprovar, nem com todo amor que ele sente, ele não fica com você. O problema do Chan é esse, ele é medroso. Ele se quer... falou com os pais, ele nem sabe se aprovariam ou não. Ele prefere ficar nesta duvida. O medo de falar é muito forte. Hoje sei que ele ainda gosta de mim. Manda recados. Posta algumas coisas no perfil dele que são totais indiretas pra mim. Mas eu decidi afasta-lo. Ele manda mensagens e não respondo mais. Você pode pensar... nossa que cruel! Ele gosta de vc! Mas eu penso assim, se me quiser de verdade, ele vai dar um jeito ainda. Mas ficar nesse lenga lenga não dá. Sou muito racional e fui muito bem instruída pela Sandra pelo blog. Se um dia ele tomar coragem de vez, realmente acho que ele é honesto e pode dar certo. Mas se o amor dele não sair da internet. E a cultura pesar tanto. Uma hora ele vai ter que casar. Ele disse que os pais já proporam umas 3 vezes se podiam encontrar uma moça pra ele. E ele disse que não e dá a desculpa que ainda vai fazer o mestrado. Da um pouco de dó dele, mas eu me amo mais. Se me quer corra atras e tenha coragem. Se prefere a cultura, siga em frente. Homem em cima do muro tô fora. Bom meu aniversario está chegando. Segundo ele vou ter uma grande surpresa. Vamos ver.... Essa eu quero ver. E claro vou compartilhar com você Sandra e leitoras.

É isso, obrigada ;)


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22 de abril de 2014

Danca Indiana em Portugal

Veja que divertido os portugueses dancando musicas indianas.

http://sic.sapo.pt/Programas/valetudo/2014/02/16/danca-de-domingo-a-noite--bollywood


Colaborou: Zaim


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20 de abril de 2014

Plagio

Veja estes posters copiados dos filmes estadunidenses..... vai clicando do lado direito para ir vendo as copias indianas.

https://in.movies.yahoo.com/photos/im-poster-bollywood-caught-red-handed-slideshow/where-else-have-you-seen-these--photo-1316587122.html





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19 de abril de 2014

12 de abril de 2014

Marido Indiano Mata Esposa Americana com 5 Facadas



Marido indiano matou a esposa estadunidense com 5 facadas. Eles ja estavam vivendo separados. Ela ja o havia denunciado a policia por crueldade, ganancia e infidelidade.


Veja: (em ingles)

http://www.hindustantimes.com/india-news/agra-man-kills-american-wife-blows-himself-up/article1-1186609.aspx


Colaborou: Cica BC







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8 de abril de 2014

Relato da Renata Velasques

Olá Sandra! 

Há meses quero te agradecer pelo seu tempo e palavras através do seu blog, mas lá não me aparece a opção de deixar mensagem. Você bloqueou novamente? Bom, eu só posso dizer que teu blog me salvou. Hoje sou cozinheira profissional e há muitos anos tinha vontade de conhecer a culinária ayurvédica na própria Índia. No ano passado me surgiu a oportunidade e se eu tivesse lido seu blog antes, não teria ido agora, não estava preparada para a verdadeira Índia. Pra começar, aceitei a proposta de um ex-amigo (sim, em menos de um mês lá eu o cortei da minha vida) para irmos juntos já que eu estava morrendo de medo de chegar lá sozinha. Mas se eu soubesse... Um brasileiro rico que se diz espiritualizado e queria ir a uma viagem em busca de si mesmo na Índia, seu eu tivesse lido teu blog antes já desconfiaria que era mais um pirado no mundo.

Tive a sorte (aliás, tive várias sortes por lá) de nos primeiros dias conhecer um amigo (indiano) de um amigo meu que já nos primeiros minutos de conversa disse para o pirado que estava comigo: "Eu ainda não entendo da onde os ocidentais acham que meu país é espiritualizado. Olhe ao seu redor. Diga-me onde vê. Espiritualizado só p/ aqueles hippies fumadores de maconha que vivem pelas bandas de Rishikeshi". Naquele dia passei a me assustar de verdade, pois a partir daí o pirado que estava comigo passou a falar/usar tudo o que eu dizia p/ me convencer de algo e quando vi, aquele cara (que eu achava que era gay enrustido que inventou esse papo de não querer relacionamentos para se espiritualizar para não assumir a homossexualidade) passou a me fazer pesadas investidas "espirituais", tentando me comprar tanto com dinheiro quanto com papinhos espiritualistas de que eu tinha de ficar ao lado dele e blá blá. Ali naquele dia percebi que estava ferrada e passei a rezar até p/ aquele monte de deuses que não creio p/ me safar daquela. Me vi sozinha, despreparada naquele país que tu já conhece bem. Pânico! Mas logo chegariamos no meu destino, o hospital ayurvedico no sul da India p/ estudos e coloquei meu foco ali, já que eu cheguei até ali, não era por esse meu defeito de crer nas pessoas erradas que eu ia voltar mais cedo p/ casa e desistir de tudo.

Ao chegar no hospital, me senti mais segura. Lá me disseram que o curso só ia iniciar na 2º quinzena de dezembro (era 2 de novembro quando lá cheguei) e me ofereceram o panchakarma, sem me explicar a profundidade que é fazer isso. Sem saber o que fazer por 1 mês e meio (entendi o "você mesmo combinar TUDO com antecedência", pois cometi o erro de deixar na mão do pirado fazer o contato e ele achava natural a tal médica "não saber" o dia exato nem uma média de preço, e que carinhosamente insistia em fazer um tratamento), eu aceitei porque acreditava naquele hospital só porque conheci um dos milhares de médicos (outro médico que eu não consegui falar antes) que lá existem, aqui no Brasil. Posso dizer que esse tratamento é maravilhoso, desde que você vá preparada p/ isso e não esteja em pleno conflito psicológico consigo mesmo! A começar pelo pirado que ali também estava, vestindo aquela máscara de bonzinho falsificada tentando me convencer que eu era o karma dele. (Ali entendi seu post sobre as artimanhas dos monges, gurus - não sei a palavra correta que se encaixa aqui - para comer as estrangeiras trouxas).  Assim que eu pisei no hospital, eu só consegui diminuir as investidas porque parei literalmente de falar com ele. Mas ele mandava e-mails, recados, livros até que um dia ele envolveu a médica (que só quando eu fui embora, descobri que era a minha "responsável"). Aquilo foi o limite p/ mim, pois afinal, não fazia ideia do que ele disse a ela e notei que a verdade é que não foi. O pânico voltou, pois aquela mulher mudou o comportamento comigo (e o que me envolvia), me prejudicando de certa forma.

Como ficamos tão fracos (eu fiz os 42 dias hospedada no hospital) eu não saia, não fazia nada. Me restava a internet (mesmo não sendo recomendado) que quando funcionava, encontrei seu blog e em 1 semana, já o tinha lido todo! Eureka! O que te contei e muito do que me passou até ali passou a me fazer sentido. E o que me salvou do desespero foram os amigos (estrangeiros) que fiz ali que estavam na mesma situação que eu e o médico que conheci no Brasil, que me foi um verdadeiro anjo naqueles 2 meses. Realmente, a Índia é intensa! Eu revirava teu blog querendo saber sobre o comportamento das mulheres indianas (tu até comentou num post que tu as defendia do comportamentos masculino indiano, mas que elas tinham um caráter bem difícil), eu queria saber! Queria saber como lidar c/ aquela médica!  Acho que eu estava tão frágil que no momento caia nos encantos dela, mas aos poucos fui juntando as peças e só no final de minha estadia passei a perceber... e passei a ignorá-la. Mas pelo meu inglês, não tive a coragem de lhe dar um esporro, afinal, ela era a diretora e reverenciada por todos ali (descobri como eles são ótimos puxa-sacos) e aquele comportamento era inadmissível para uma profissional no cargo dela. Era interessante - p/ não dizer repugnante - a diferença de comportamento só pelo dinheiro e doações que as pessoas deixavam ali. Vi uma vida completamente diferente de tudo o que já vi, um machismo sem lógica, uma reverência aos estrangeiros brancos (a frase: branco é um banco é a máxima por lá), um fanatismo religioso que beira a irracionalidade no dia a dia... mas que existem sim exceções. Creio que só convivendo você capta as amáveis exceções, pois você nunca sabe se aquele bom tratamento foi esperando um trocado no final, o que ocorreu 90% das vezes. A mais divertida foi num dos aeroportos se aproximar um homem da cia. de táxis pré pagos me pedindo o destino final. Mostrei e ele me apontou onde e qual taxi pegar. Agradeci e segui e quando olhei p/ o lado, ele chegou e começou a empurrar meu carrinho com a mala. "Senhor, eu sei manusear o carrinho! Obrigada e pode ir", eu disse. Ele me ignorou e foi empurrando COMIGO até chegar no táxi. Eu carreguei a mala p/ o porta-mala e ele só empurrou. E enquanto o taxi não saiu ele não parou de me pedir dinheiro pelo "serviço". Detalhe: o taxista já a meia hora do caminho, não sabia chegar no endereço. Uma hora de atraso! Ainda bem que usei o pré-pago, o recomendado a todos os seres que vão p/ lá que não tenham uma carona.  

Enfim, sai viva, sã e com uma experiência p/ toda vida. Tive de desistir dos 6 meses de viagem de estudos porque quase deixei minhas calças naquele hospital (aprendi ali a incompreensível ganancia dos indianos). Mas.... nem tudo é ruim, lia seu blog todos os dias e fui preparada de punhos e dentes para meu ultimo mês... que foi perfeito! Tive a sorte de conhecer o 1 em 1 milhão de indianos (aqueles que realmente se preocupam contigo e te ajudam, mas não de graça claro). Sabia como andar sozinha (de dia) pelas ruas (ainda bem que Poona é um pouco mais tranquilo), sabia negociar, com quem conversar e com quem não. Descobri que "responder" com cara de ódio, fazia qualquer "investidor" pedir desculpas e sair de perto.  Foquei-me nos estudos e não fiz nada mais além disso, o que me ajudou bastante. Não fiz turismo, nem nada, pois estava sozinha (é insuportável a sensação de E.T. e fora as investidas que muitos homens tentavam me fazer enquanto andava sozinha) e já c/ pouco dinheiro. Mas valeu o susto, o psicologicamente abalado e cada centavo investido no ultimo curso. Senti a intensidade da Índia na pele e te juro que não sei como não enlouqueci e nem corri p/ casa antes. Foram 3 meses de pura experiência vital e te agradeço por ter salvo minha viagem no final, mesmo você não sabendo. 




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