3 de agosto de 2009

A ÍNDIA NO REPENTE





Lembra que ha poucos meses atras eu ganhei um poema de presente da poetiza Lu Dias do blog Alma Carioca. Se nao se lembra veja AQUI.

Pois bem, ela escreveu um poema sobre a condicao social dos dalits aqui na India. Veja:

A ÍNDIA NO REPENTE

Minha amiga Sandra 
É com muita satisfação
Que atendo a seu pedido
A essa humilde serva dirigido
Falando da Índia do presente
E também da do passado
Com sabedoria e afeição.
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O capitalismo chegou
No solo da “espiritualidade”
Com o Tio Sam no comando
De toda a fina tecnologia
Para fazer dessa terra
O terreiro da Casa Branca
Por umas rúpias sem valia.
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Com a morte de Gandhi
A Índia independente
Aos seis meses de idade,
A inocência foi perdendo
Aproveitando o Paquistão
Tamanha oportunidade
Pra virar logo uma nação.
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As castas altas sorriem
Com o tamanho do poder
Que lhes caiu nas mãos
Mesmo apoiando o inimigo
Quando ainda era colônia
Mas a “poeira” de Brahma
Continua lambendo o chão.
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Minha amiga é verdade
O que dizem as sentenças
Sobre o cocô dos oprimidos
Eu não piso nessa merda
Mas nas castas impiedosas
Que massacram os intocáveis
Com brutal indiferença.
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Caganeira faz o "dalit"
Com mais exatidão
Diarréia é coisa de casta
Que não caga pelo chão
O pária, que maldade
No montículo fedorento
Atola o pé, atola a mão.
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Só existe democracia
Quando os direitos dos homens
Tem o mesmo peso na balança
Fora disso é maxambeta, baderna
Inventada pela arguta burguesia
Para deixar a plebe satisfeita
Sem saber que está na merda.
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Quero à amiga agradecer
A sua meritosa visita
Ao blog do Paulo Afonso
Nosso timoneiro e artista
Aplaudo a musa do Indigestão
Mulher incansável e amiga
Dona de talenteo e coração.


Eu que te agradeco Lu!












































































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