06 abril 2009

Índia condena médico por selecionar sexo de bebê

Namaskar


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Um médico indiano e seu assistente foram condenados a dois anos de prisão por terem realizado um exame de ultra-som para determinar o sexo de um feto e, em seguida, concordado em fazer um aborto.

Em 1994, o governo indiano tornou ilegal o exame de ultra-som feito especificamente para a verificação do sexo com o objetivo de tentar evitar o aborto de meninas.

O julgamento foi considerado histórico porque, até então, ninguém havia sido condenado à prisão por esse crime.
O médico Anil Sabani e seu assistente Kartar Singh foram pegos em flagrante durante uma ação policial no estado de Haryana, no norte do país.

A polícia reuniu provas em vídeo e em áudio contra os dois ao enviar três mulheres grávidas à clínica de Sabani.

Piora

O estado de Haryana fica em uma região da Índia que apresenta um dos maiores desequilíbrios entre o total de homens e mulheres.
São 861 mulheres para cada mil homens, contra 927 mulheres para cada mil homens na média nacional.

Um estudo recente, publicado pela revista Lancet, estima que cerca de meio milhão de gestações sejam interrompidas todos os anos no país porque as crianças seriam meninas.

Se a estimativa estiver correta, 10 milhões de fetos do sexo feminino podem ter sido abortados na Índia nos últimos 20 anos.
Médicos no país, no entanto, dizem que a estimativa é exagerada e que a prática de aborto seletivo se tornou menos comum desde 2001, quando o governo começou a combatê-la.

Veja:

https://www.jornaljurid.com.br/noticias/india-condena-medico-por-selecionar-sexo-de-bebe






























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