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Paradip veio ao Brasil pela primeira vez ainda menino, nos tempos das importações de Celso Garcia Cid e aqui aprendeu a falar a língua portuguesa, o que fez dela o principal elo de ligação do Brasil com a Índia.
Celso Garcia, um homem visionário, que sabia que a língua representava uma grande barreira entre os povos, tratou de acolher Pradip e transformou-o no embaixador dos interesses brasileiros na Índia.
Consta que Celso mandou Pradip para a França para aprender todas as técnicas de Inseminação Artificial e congelamento de Sêmen e isso foi de extrema importância para o desenvolvimento do Gir nacional.
A história de Pradip com o Gir começa com o seu pai, Baradursingji, gerente do gado Gir do Marajá de Bhavnagar, nos tempos em que Celso Garcia Cid estava na Índia tentando trazer zebu para o Brasil.
Segundo histórias de criadores brasileiros que conhecem Pradip e o Marajá de Bhavnagar, foi Baradursingji quem conveceu o Marajá a receber Celso Garcia Cid em palácio e daí iniciar uma relação de amizade entre as famílias do Marajá e Garcia Cid.
Representante
Pradip é a ponte entre brasileiros interessados em Zebu na Índia. Segundo Onofre Ribeiro, que esteve na Índia, “todos que vão a Índia são recebidos e conduzidos por Pradip. Só ele sabe onde tem zebu de qualidade, pois conhece muito de gado e ainda fala português”.
Pradip cuida do gado de brasileiros na Índia. Girbrasil apurou que Pradip mantém um pequeno rebanho de vacas e touros Gir, Nelore e Guzerá de propriedade de vários brasileiros em sua pequena propriedade na cidade de Bavnagar.
Esses animais estão em constante coleta de embriões e congelamento de sêmen. Segundo informações extra-oficiais, cada animal tem um custo de 150 dólares por mês aos seus proprietários.
Pradip também é o representante legal da ABCZ na Índia. É ele que tem autorização, por exemplo, para registrar os animais com o caranquejo da ABCZ.
Pradip foi, e ainda é, uma pessoa de muita importância para o Zebu brasileiro.