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07 outubro 2008

Menina Indiana Feliz

Namaskar

Veja que graca esta menininha indiana feliz dancando ao som dos tambores do Durga Puja 2008 aqui em Delhi.

Um dia, se Deus quiser, todas as menininhas indianas serao felizes como esta! :)

Om Shanti




01 outubro 2008

Dança Internacional Caxemira.


Namaskar

Esta eh uma postagem muito especial e que escrevo com muito carinho pois trata-se de um trabalho lindo em que meu amigo Evandro Cabo Verde da cidade de Manaus, (capital do Amazonas, Brasil), participa.

Evandro e Marilia

O grupo de dança ORINGENS realiza um trabalho excelente em seu projeto de Dança Internacional Caxemira.

Para quem desconhece a Caxemira eh uma regiao muito linda no noroeste da India, divisa com o Paquistao.

Eh uma regiao de rara beleza onde montanhas com picos nevados circundam lagos de aguas placidas e que atraia muitos turistas antigamente, mas que infelizmente hoje sofre com o conflito territorial entre paquistaneses e indianos.

A dança internacional CAXEMIRA, fundada em 26 de outubro do ano de 2002 por iniciativa do bailarino e coreógrafo Felipe Monteiro, hoje sob a direção de seus coordenadores Elcy Cardoso, Fabiano Fayal e Disney Gama, possui em seu efetivo bailarinos de diversas experiências, com objetivo de divulgar a cultura indiana.

Áreas de atuação:

Escolas estaduais, municipais e particulares. Faculdades e Universidades. Todos os bairros e festivais culturais. E todas as comunidades carentes.

Indicadores:

- 20 Troféus de campeão em festivais de dança na temporada de 2007.

- 18 Pares de bailarinos compõe o espetáculo.

- 220 Mil espectadores, foi o número estimado para o público que assistiu o grupo CAXEMIRA na temporada de 2007.

- 35 Bairros da cidade foram percorridos pelo grupo na temporada 2007.

- 210 Dias de ensaios na preparação do espetáculo

- 40 Apresentações filantrópicas em 2007.


Clique no botao para assistir ao video:



Assista aos videos da dança Caxemira.

Apresentação {1ªparte} do ano de 2006 http://br.youtube.com/watch?v=7UYyf13Vrrw
Apresentação {2ªparte} d
o ano de 2006 http://br.youtube.com/watch?v=QOHT6pMivxc
Apresentação {3ªparte}
do ano de 2006 http://br.youtube.com/watch?v=QOHT6pMivxc
Apresentação de 2007
http://br.youtube.com/watch?v=vrprQv3-nCQ

Espetáculo 2008

A Dança Internacional CAXEMIRA apresenta neste ano de 2008, DIWALI A FESTA DAS LUZES. Onde mostraremos através do katak que é a arte indiana de contar história através da dança. O DIWALI em sua mais pura essência representa a vitória do bem sobre o mal, e o amor eterno do príncipe RAMA por sua amada a princesa SITA.

Bailarinos do Grupo CAXEMIRA 2008:

Homens:

Adson, Alex, Ângelo, Cleiton, Cristiano, Darison, David, Evandro, Fabão, Gabriel, Jucelino, Nailson, Paulo Lúcio, Railson, Rander, Rogério e Taim.

Mulheres:

Bárbara, Beth, Brenda, Damares, Erica, Itaciara, Janaína, Jéssica, Juliana, Luana, Luciene, Marília, Roanne e Tainah.

Coordenação:

Fabiano Fayal, Elcy Cardoso, Disney Gama e Elaina Macêdo.

Participe

Junte-se a nos, e faça parte dessa caminhada rumo ao fortalecimento do folclore e das artes em geral dentro de nossa cidade, sua ajuda contribuirá muito para continuarmos com nosso projeto.

Contatos

Fabiano: 092 8118-6635

Elcy: 092 8127-1315

Disney: 092 8115-0005

Felipe: 092 8171-6004



Incredible Dança Internacional Caxemira!


Om Shanti

28 junho 2008

Ghungroo



Namaskar

Esta é a décima-sexta postagem da série que preparei para você sobre Instrumentos Musicais Indianos.

Esta série tem por objetivo somente mostrar-lhe as imagens e nomes de alguns instrumentos musicais indianos, muitos dos quais estão caindo em desuso.

Vejas as imagens deste tradicional instrumento musical indiano e caso haja interesse, por favor procure maiores informações na Internet.

Gostaria de apresentar hoje para voce um instrumento musical chamado GHUNGROO. Sinos para os tornozelos amarrados em cordas. Os dancarinos os usam como um instrumento musical que acompanha outros.

Incredible India! (slogan do governo indiano)

Om Shanti

13 agosto 2007

16 maio 2007

Bharathanatyam (Dança Indiana)


Nâmaskar

Hoje temos a participação da Fernanda Desai que vai nos explicar um pouco sobre a dança indiana Bharathanatyam. A Fernanda é a dona da comunidade NATYADHARMA DANCA INDIANA do Orkut http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5769541 e do website http://www.freewebs.com/natyadharma/

Dança Clássica Indiana- Bharathanatyam

A dança clássica indiana Bharathanatyam é uma das mais antigas e populares formas de dança da Índia. É extremamente tradicional e conhecida por sua vigorosidade, pureza e poses esculturais.

O Bharathanatyam, ou Bharat Natyam, nasceu nos templos do estado de Tamil Nadu, no Sul da Índia, há mais de 5000 anos. Originalmente era executada apenas pelas Devadasis, mulheres que pertenciam ao Templo e eram completamente devotadas à arte. A dança era oferecida aos Deuses como forma de agradecimento e devoção. Sendo assim, o Bharathanatyam é uma dança essencialmente devocional e atada à religião Hindu.

A palavra Bharatha tem sua origem em várias raízes. Bharatha é o antigo nome da Índia e também é o nome do sábio ao qual o Deus Brahma concedeu as escrituras que regem a dança, o Natya Shastra. Também é dito que a palavra Bharatha tem sua origem em Bha- Bhava (emoção), Ra- Raga (melodia), Ta- Tala (ritmo) e Natyam que significa teatro (com atuação, dança e música).

Foi aproximadamente na década de 30, no século XX, com o início do movimento de libertação da Índia, que alguns artistas se uniram para revitalizar esta forma de dança que em sua origem tinha o nome de Sadir ou Dasi Attam.

O Bharathanatyam, assim como os outros estilos de danças clássicas indianas, sofreu alterações desde seu início, mas sua essência ainda é mantida. Apesar de sua antigüidade, a dança ainda se conserva fresca e fascinante em sua riqueza de movimentos, encanto estético e variedade de expressões.

O ensino da dança segue as tradições antigas, sendo passado de Guru a Discípulos oralmente. O aprendizado é lento e gradual, exigindo anos de prática, dedicação e persistência.

A principal postura desta dança exige que a parte superior do corpo esteja ereta, as pernas flexionadas com os calcanhares quase unidos, os joelhos abertos apontando para as laterais, os pés também abertos voltados para fora. Os braços alongados e sustentados na altura dos ombros, esta postura é chamada de Ardhamandalam ou Aramandi.

Cada parte do corpo tem um movimento distinto, buscando sempre a simetria e formando triângulos com os braços e pernas. A intenção do corpo é sempre estar cada vez mais próximo do chão, da terra, se aproximando cada vez mais de Deus que, segundo o Hinduísmo, está na terra e não no céu.

A unidade básica da dança é chamada de Adavu, que quer dizer “combinação” Os Adavus são divididos em grupos e velocidades, partindo dos mais simples e lentos até os mais complexos e rápidos. Várias combinações de adavus formam as coreografias.

O Bharathanatyam é composto de Nritta e Nrittya. Nritta é a dança pura ou abstrata que não possui significado, tem um caráter puramente decorativo e com ênfase nos movimentos baseados no ritmo e na música, sem nenhuma intenção de demonstrar qualquer emoção. Já Nrittya é a dança expressiva, formada através de abhinaya (expressões faciais que denotam sentimentos e emoções) e hastas (mudrás, símbolos ou gestos das mãos) que conta estórias da mitologia hindu através dos movimentos.

As principais expressões do rosto (abhinaya) são chamadas de Nava Rasas e compostas por: Sringaram (amor), Veeram (heroísmo), Karuna (tristeza ou compaixão), Adbhuta (maravilhamento), Raudram (ira), Hasya (humor ou comédia), Bhayanaka (medo ou pavor), Bibhatsa (nojo) e Shanta (paz). E os gestos das mãos (hastas ou mudrás) são divididos em Asamyukta Hastas (simples) e Samyukta Hastas (compostos).

Em geral, o recital de Bharathanatyam é composto pelos seguintes itens: Pushpanjali, Alarippu, Jatiswaram, Shabdam, Kautwan, Varnam, Padam, Javali, Tillana e Mangalam. O estilo de música que acompanha o recital é o estilo clássico Carnático, em geral nas línguas Tamil, Kannada, Telugu ou Sânscrito.

Os instrumentos usados para acompanhar o vocal são: a flauta ou o violino, a veena e a tambura. Como percussão para o ritmo dos pés, o mrdungam e o nattuvangan. O bailarino usa o guizo nos tornozelos para acompanhar a tala (o ritmo da música).

As roupas de dança são confeccionadas com saris de seda coloridos, os cabelos adornados com flores brancas e laranja. Os bailarinos usam ricos ornamentos na cabeça, pescoço e braços. Pintam os pés e mãos com tinta vermelha para realçar os movimentos e delineiam os olhos com lápis preto para dar destaque.

Geralmente, é montado um pequeno altar (Puja) no local da dança para reverenciar Deus, pedir proteção e bênçãos para uma boa apresentação. Sempre se dança descalço e antes de começar a apresentação, o bailarino pede permissão (Namaskaram) aos Deuses e ao Guru, à platéia e à Terra, reverenciando, agradecendo e pedindo bênçãos.

“Com a dança indiana, a pessoa aprende a ser consciente não só do seu corpo, mas do meio em que vive, do que pensa, de como age. Automaticamente passa a melhorar o modo de viver. A prática também é um ‘belo treino’ para a mente. Quando a pessoa dança, é obrigada a ocupar totalmente sua mente. Assim, tem de estar absolutamente presente naquele momento. Caso não esteja com a mente presente no pé, na panturrilha, na coxa, no ritmo, na história que conta, na divindade que representa, não dança porque tudo é muito rápido” Patrícia Romano

Autora: Fernanda Desai- Assistente da Natyalaya em Curitiba, Bailarina do Grupo Natyadharma e Discípula de Patrícia Romano- Diretora da Natyalaya Escola de Danças Clássicas Indianas SP.

Websites: www.freewebs.com/natyadharma

www.natyalaya.4t.com

Om Shanti

11 abril 2007

Dança Indiana


Nâmaskar

Hoje é um dia muito especial pois vamos falar de uma arte indiana muito bela, a DANÇA.

Eu particularmente adoro dança indiana, acho linda mesmo, me fascina!!

Nossa convidada especial, Shaide, é dançarina profissional e vai nos explicar um pouco sobre os diversos tipos de dança que temos aqui na Índia. Shaide é também a dona da comunidade Dança Indiana no Orkut http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1421416 e possui o website http://www.shaide.tk/

A dança e a música como forma de devoção.

Toda a cultura indiana está diretamente atrelada a religiosidade, e as formas artísticas que ainda hoje podemos ver, vem de um tempo onde o caminho religioso era essencial na vida do ser humano. Onde nada era feito sem que os deuses fossem consultados, agraciados, reverenciados. Mesmo no Ocidente, quando reproduzimos as danças ou a música da Índia, mantemos nossa devoção, pedimos as bençãos de Shiva, de Krishna, de Ganesha e de outros mais do panteão hindu. Pedimos licença aos grandes mestres que criaram danças inigualáveis, onde cada parte do corpo, dos pés aos olhos, se manifesta. Onde a expressividade do bailarino, a emoção, está em cada gesto, de um simples levantar de sobrancelhas ao mais intrincado trabalho de percussão com os pés. Onde as mãos traduzem histórias de infinita beleza e de significados tão universais que somos capazes de compreender mesmo sem grande conhecimento nessa arte.

Aqui, deixo minha contribuição com um pequeno resumo sobre as 7 danças clássicas da Índia. Hoje em dia, essas danças ainda sobrevivem graças ao árduo trabalho de grandes gurus, que não deixam a tradição morrer:

Bharatanatyam - Originária de Tamil Nadu, a Bharatanatyam pode ser considerada a mais tradicional das danças clássicas da Índia. O estilo foi resguardado por muitos séculos pelas devadassis, dançarinas templárias. No entanto, estava sendo esquecida quando, no início do século XX, foi resgatada, hoje se consolidando como uma dança clássica que saiu dos templos e chegou a todas as classes.

Bharatanatyam segue um padrão muito específico de apresentação, com repertório invariável que se traduz em 7 peças de dança (Alaripu, Jatiswaram, Shabdam, Varnam, Padams, Javalis e Tilana), abordando tanto os aspectos da nrtta (dança pura ou abstrata) como da nrtya (dança expressiva, onde há pantomima e relata-se histórias dos deuses), além do Mangalam, uma prece evocando a benção divina.

Odissi - Original do estado de Orissa, na costa leste da Índia. Em suas raízes, a dança odissi fazia parte dos ritos diários de adoração nos templos hindus, por uma classe de bailarinas chamada maharis. Desde o século XVII, com as invasões estrangeiras, a prática ritual da dança odissi passou a ser menos comum, o que transferiu a dança dos templos para os palácios. Uma nova classe de bailarinos nasce então: os gotipuas eram meninos que se transvestiam de meninas para realizar apresentações de odissi nas praças públicas, popularizando assim essa forma de dança, que trabalha com os movimentos de forma bastante escultural, inspirados na arte templária hindu.

Odissi é uma das mais antigas e completas formas de dança indiana, trabalhando com a nrtta e a nrtya, e tendo como referência as energias complementares simbolizadas na dança pelas duas posturas fundamentais, a chowka, posição angulosa que representa a energia masculina e a tribhanga, mais graciosa, simbolizando a energia feminina.

Kathak - Kathak é uma dança tradicional hindustani, originário do norte da Índia, que trabalha com uma rica técnica de trabalho dos pés. Baseando-se na dança pura e abstrata, cria diversos e intrincados padrões rítmicos usando para tanto a batida alternada dos pés no chão, reavivados pelos guizos atados nos tornozelos dos bailarinos.

A dança ganha vigor e velocidade no decorrer da música, culminando numa seqüência de giros. A recitação de sílabas rítmicas (conhecidas como bols ou talams) é comum nesse estilo. O bailarino recita os bols no ciclo métrico escolhido e, em seguida, representa a mesma seqüência por meio dos pés. Isso serve também para indicar aos músicos como deve ser realizado o acompanhamento ao trabalho do bailarino, criando um verdadeiro diálogo entre os músicos e os bailarinos.

Katakhali - da região de Kerala, a dança Kathakali é uma tradicional forma de dança-teatro. Os movimentos da dança retratam a influência de antigas artes marciais da região, além de um grande detalhamento com o uso das diferentes partes do corpo, principalmente os músculos faciais, a sobrancelha, os olhos e pálpebras. Acompanhado de um ritmo contagiante, a dança é recheada com giros e muita interpretação, onde os bailarinos interpretam heróis, demônios, guerreiros, além das deidades hindus.

Uma característica marcante dessa dança é o uso de uma maquiagem específica: verde é a cor do herói; bigodes e nariz protuberante são características do demônio-guerreiro, maquiagens com predominância da cor preta representam os moradores da floresta ou os demônios femininos, etc.

Mohiniattam - Originária do estado de Kerala, essa dança antigamente era representada apenas por homens, sendo hoje em dia reservada apenas às mulheres, explorando, pelos movimentos da dança, a graciosidade e sedução da essência feminina.

Monihiattam funde o aspecto gracioso da Bharatanatyam (Lasya), com técnicas teatrais da dança Kathakali, com movimentos suaves, ondulantes, lembrando os movimentos do mar ou de folhas ao vento, com grande destaque ao trabalho de olhos e mãos.

Manipuri - Originaria de Manipur, região de localização geográfica afastada, a dança Manipuri não recebeu influência estrangeira, mantendo assim um estilo puro e ritualístico, abordando tanto o aspecto vigoroso (Tandava) quando o gracioso (Lasya) da dança, com expressividade natural e uma boa dose de lirismo. Com um vasto repertório de peças, os dançarinos muitas vezes acompanham a dança tocando instrumentos de percussão como címbalos ou o pung cholom (instrumento de percussão típico da região).

A dança Manipuri também tem um repertório que se associa à arte marcial, com o uso de espadas, lanças e escudos como acessórios de dança, simbolizando cenas de lutas, que mostram um intensivo treinamento e controle corporal, surgido desde os tempos em que a dança representava a necessidade dos habitantes da região de se defenderem de animais selvagens, e da necessidade da caça para a subsistência da população da região.

Kuchipudi - Uma das danças mais recentes, com apenas 500 anos de vida, é originária de uma vila do sul da Índia que possui o mesmo nome da dança. È uma forma de dança-teatro, que trabalha com a marcação rítmica com os pés, bem como o equilíbrio dos bailarinos. Também é muito comum ver essa forma de dança sendo apresentada por casais, representando o relacionamento entre as energias masculina e feminina, abordando aspectos espirituais ou amorosos.
Por favor visite: www.shaide.tk
Incredible India! (slogan do governo indiano)
Om Shanti

05 outubro 2006

Vaca Dançante

Vaca dançante.

Veja só que legal esta vaca indiana (animal) dançando.

Adorei.

Indredible India!!!

13 setembro 2006

Compartilhando Experiências


Nâmaskar = Namastê

Com patrocínio do Restaurante Gopala Prasad o Grupo Natyalaya estará apresentando o espetáculo NATYA KALOTSAVAM no Espaço Cultural Santo Agostinho no próximo dia 14 de setembro, às 20hs30min. Neste espetáculo serão apresentados 3 dos 4 estilos de danças clássicas do sul da Índia: Mohiniyattam, Bharathanatyam e Kuchipudi.

NATYA KALOTSAVAM – Festival de Danças do Sul da Índia
Data: 14 de setembro de 2006
Horário: 20hs30min
Local: Espaço Cultural Santo Agostinho
Endereço: Rua Apeninos, 118 - São Paulo, SP
Telefone: (11) 32094858
Informações: Natyalaya Escola de Danças Clássicas Indianas
Telefone: (11) 8334 3388
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada)

***
Tenho tido a grata oportunidade de conhecer muitos brasileiros e alguns portugueses que vem para a Índia por diferentes motivos. Uns vem para estudar, outros trabalhar, alguns para pesquisar, muitos para "turistar’ :)
Em fim, tenho tido muita sorte em conhecer pessoas ótimas. Gente inteligente e acima de tudo, bons de coração.
Sempre lhes peço para que escrevam um relato para o blog sobre suas experiências indianas, mas alguns preferem não faze-lo.

É interessante observar que a adaptação a uma cultura diferente é algo não só pessoal mas também de gênero! Eu explico; nestes 6 anos de Índia fica claro para mim que as mulheres ocidentais sofrem MUITO mais que os homens para se adaptar. O mundo feminino é muito rico, cheio de detalhes, limpo e organizado. Os homens acabam até gostando e achando conveniente urinar em qualquer lugar quando tiver vontade. Arrotar em público acaba virando diversão, em fim, se adaptam mais facilmente, com certeza.

Outro fator que ajuda ou dificulta a adaptação relaciona-se com o fato de qual região a pessoa vive. Por exemplo: Uma pessoa do sul e sudeste do Brasil ou da costa de Portugal com certeza sofre muito mais para se adaptar aqui. Se a pessoa for gaúcha sofrerá em dobro, primeiro com o clima quente e segundo com o vegetarianismo de certas comunidades.
Sendo da região norte e nordeste do Brasil ou onde o clima é que, o fator climático não será problema, assim como a comida condimentada e apimentada.

Eu sou nascida e criada na cidade de São Paulo e adorava quando fazia 5ºC no inverno, portanto o clima quente e úmido são uma verdadeira tortura assim como o excesso de condimentos na comida e a ‘marvada’ da pimenta; que não só entra queimando como sai queimando também!!

Eu fico muito feliz em ter no blog convidados especiais, ou seja, as pessoas que escrevem contando suas experiências indiana. Não quero que você tenha somente a minha visão de Índia.
Como já disse antes, minha visão é a de uma indo-brasileira que mora há mais de 6 anos e que vivência a Índia nas suas entranhas e no seu dia-a-dia.
É bom que você veja como um turista vê a Índia, como uma moça que veio aqui trabalhar vê a Índia, como uma pessoa que veio aqui estudar vê a Índia, em fim, como pessoas que vem aqui por pouco tempo desenvolvendo atividades diversas vê a Índia.

Eu só lamento não ter ninguém que aqui esteja por 8 anos ou mais, como eu, para escrever para vocês. Por isso mesmo postei a matéria “10 Coisas que odeio sobre a Índia” no dia 05/09/2006.
Eu não comentei nada, mas confesso que quando o Arpi escreveu que mesmo após 30 anos de Índia, ainda se desespera com a falta de energia elétrica, me deu uma sensação ruim, um gosto amargo na boca!
Já sei que meu futuro será escuro, literalmente falando, pois os indianos não param de se reproduzir e a demanda por eletricidade aumenta a cada ano. Vou começa a fazer um grande estoque de velas...

Leia também os relatos das seguintes pessoas no blog Indi(a)gestão:

08/02/2006 – Relato da Roberta
16/02/2006 - Relato da Roberta – Continuação
24/02/2006 – Relato da Roberta – Continuação
10/03/2006 – Relato da Roberta – Continuação
31/03/2006 – Relato da Roberta – FIM
06/04/2006 – Renato na Índia
17/04/2006 - Desabafo
19/04/2006 – Silvia e Ana, uma visão jornalística da Índia
29/04/2006 – Marcelo Panhoca – O Viajante
04/05/2006 – Depoimento da Karen
15/06/2006 – O Verão Indiano e a Paulinha Portuguesa
21/08/2006 – Agnes – Relato – Parte I
22/08/2006 – Agnes – Relato – Parte II
05/09/2006 – 10 Coisas que odeio sobre a Índia
12/09/2006 – Stefânia Former – Depoimento

Om Shanti